Português

MIA COUTO 

   Nasceu em 5 de Julho de 1955 na cidade da Beira em Moçambique. Mia Couto publicou os seus primeiros poemas no jornal Notícias da Beira, com 14 anos. Iniciava assim o seu percurso literário dentro de uma área específica da literatura – a poesia –, mas posteriormente viria a escrever as suas obras em prosa. Em 1972 deixou a Beira e foi para Lourenço Marques para estudar medicina. A partir de 1974 enveredou pelo jornalismo, tornando-se, com a independência, repórter e director da Agência de Informação de Moçambique (AIM) - de 1976 a 1976; da revista semanal Tempo - de 1979 a 1981 e do jornal Notícias - de 1981 a 1985. Em 1985 abandonou a carreira jornalística. Mia Couto é um excelente contador de histórias. A sua actividade como escritor é a mais conhecida em Portugal. É o único escritor africano que é membro da Academia Brasileira de Letras. É hoje o autor moçambicano mais traduzido e divulgado no estrangeiro e um dos autores estrangeiros mais vendidos em Portugal. As suas obras são traduzidas e publicadas em 24 países. Várias das suas obras têm sido adaptadas ao teatro e cinema. Tem recebido vários prémios nacionais e internacionais, por vários dos seus livros e pelo conjunto da sua obra literária.
    Ele nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955, e hoje é considerado um dos principais escritores africanos, comparado a Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado. Filho de imigrantes portugueses, começou a carreira como jornalista e é formado também é biologia. Em suas obras, tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana.


O seu estilo

O estilo da obra de Mia é realmente inovador, pois introduz uma série de termos e
expressões, só encontradas a nível do (in) imaginável.
Há, neste escritor um imensa capacidade de invenção, patente, por exemplo, na
concepção dos nomes das personagens, e de recriar o real, numa mística africana. Os
seus livros parecem remeter-nos para o maravilhoso, contrastando com o viver simples
a que parecem pretender ascender todos os intervenientes «abensonhados» da acção
narrada.
Na narração dos factos, o predomínio da oralidade é gritante, a qual é re-escrita,
tentando-se trazer para o nível da narrativa escrita tudo aquilo que caracteriza um povo
de costumes e crenças transcendentes. A sua forma de re-escrever a realidade dá-nos
uma perspectiva surpreendente, quase que metafísica, do Português.








Agualusa


 Nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Os seus livros estão traduzidos em 25 idiomas.
Escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto.
Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever « Nação crioula », a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu « Um estranho em Goa » e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu « O Ano em que Zumbi Tomou o Rio ». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, « Barroco tropical ».
Escreve crónicas para a revista LER e para o portal Rede Angola.
Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos.
É membro da União dos Escritores Angolanos.

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